JAMES PUSTEJOVSKY y OLGA BATIUKOVA. 2019. The Lexicon

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Abstract

Matthews (2007: 22) define o léxico como “aquele aspecto da língua, ou da perspectiva do linguista sobre a língua, centrado em palavras individuais ou unidades semelhantes.” Por outro lado, o SIL Glossary of Linguistic Terms descreve o léxico como o conhecimento que o falante nativo tem sobre uma língua. Um grande esforço vem sendo feito, no entanto, para descrever como o léxico, como uma questão psicológica do falante, é mentalmente organizado (Quine 1960, Chomsky 1965, Jackendoff 1972, 1977, 1983, 1992, Jackendoff e Audring 2020, Pustejovsky 1995, entre muitos outros). As contribuições para essa discussão geralmente se concentram nos diferentes aspectos do que constitui o léxico e vêm das mais variadas perspectivas teóricas, desde a virada estruturalista feita pelo modelo da gramática gerativa.
A partir dos anos 1990, a inauguração do programa minimalista do modelo de princípios e parâmetros e as correntes lexicalista-funcionalistas (Wood 1993, Carpenter 1997) reclamam uma atenção ao léxico, idealizado como componente inicial da gramática (Foltran e Wachowicz 2000). James Pustejovsky vem se dedicando a desvendar o funcionamento desse léxico. Pelo menos desde seu The generative lexicon (Pustejovsky 1995) lança luz sobre sua arquitetura, a partir de um léxico "semanticizado", autônomo e que alimenta a derivação sintática. Essa semântica lexical tem como foco o estabelecimento dos tipos lexicais, suas estruturas e sua dinamicidade. Esse mote tem impulsionado os estudos do léxico gerativo desde então.

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12/28/2021

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Reseñas / Resenhas