PROJEÇÕES SENSIVEIS DA IMAGEM/CORPO NO DISCURSO DIGITAL
Nádia Neckel (nadia.neckel@unisul.br)

Nádia NECKEL (UNISUL) propõe neste trabalho pensar o discurso artístico e suas projeções sensíveis, tomando o corpo como materialidade discursiva no meio digital e em seus aspectos ficcionais. A autora tem por objetivo discutir a imagem do corpo na arte em sua dimensão estética, histórica e política. Um percurso analítico que se pauta na forma e funcionamento da imagem/corpo em suas diferentes tessituras, termo cunhado pela autora, assim como se pauta em processos de produção de sentido da/na materialidade significante e memória discursiva, suas teceduras, termo igualmente cunhado pela autora, considerando tanto as condições de produção dos dizeres do corpo/imagem na contemporaneidade.

PORTINARI PARA TODOS: CARTOGRAFIA DA IMAGEM E(M) DISCURSO DIGITAL
Ismara Tasso (tassojs@terra.com.br)
Jefferson Campos (jeffersoncampos@geduem.com.br)

As inúmeras maneiras de ver e de dizer a arte na sociedade democrática tornam complexas a compreensão e o acesso à obra de arte e(m) suas instituições contemporâneas, razão pela qual nos interessa promover a escuta da imagem e(m) discurso digital. Diante disso e a partir do fenômeno da reprodutibilidade técnica da obra de arte, tomamos como corpus analítico o Portal Projeto Portinari, a fim de compreender o funcionamento discursivo da organização espacial dessa hipermídia na produção de (in)visibilidades enunciativas sob as quais uma política de acessibilidade cultural se estrutura nas bases heterotópicas da contradição discursiva nas demandas do político no social.

DISCURSO DIGITAL: MIDIA IMPRESSA E FACEBOOK
Solange Leda Gallo (solange.gallo@unisul.br)

Solange GALLO apresenta a análise de imagens produzidas pela mídia impressa, em comparação a imagens produzidas pela mídia facebook, a respeito das manifestações políticas ocorridas no mês de junho de 2013, no Brasil. O objetivo do estudo é compreender o funcionamento discursivo dos textos em análise, considerando as diferentes condições de sua produção. Parte-se da premissa de que a mídia impressa tem um sujeito mediador na posição de autoria, respondendo pela posição-sujeito jornalista, enquanto a mídia facebook prescinde desse tipo de autoria Os textos serão, então, tomados a partir dessas e de outras diferenças enunciativas-discursivas, para que se possa compreender seus efeitos de sentido contraditórios.