O presente trabalho pretende verificar como ocorrem as práticas de letramento dentro do contexto escolar, em uma comunidade de descendentes de poloneses, no sul do Paraná, zona rural. O objetivo é verificar quais são as práticas de letramento que são realizadas em polonês por alguns alunos, a partir de uma concepção ideológica, proposta por Street (1984). Também serão levados em consideração demais teóricos da área, tais como Kleiman (1995, 2004), Rojo (2009), Soares (2003) dentre outros. Deste modo, será adotado o método qualitativo, de cunho etnográfico. Para a coleta de dados serão observadas as aulas de Língua Polonesa, oferecidas no contraturno, pelo CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas do Estado do Paraná). Essas aulas serão gravadas em áudio e vídeo, com as devidas autorizações, para posterior análise. Será feita tomada de depoimento dos alunos, da professora e da equipe pedagógica. Já para a geração de dados fora da escola (em igrejas, clube de mães, atividades festivas e comércio em geral) serão acompanhados alguns eventos de letramento e feitas entrevistas tentando identificar: quais são as pessoas que mais usam a língua polonesa? Quando essa língua é utilizada? Com quem é falada? Para que se utiliza essa língua? Esses são alguns questionamentos que serão levantados e que servirão também de base para saber a vitalidade da língua polonesa nessa comunidade.
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