O tema desta pesquisa é a exclusão no processo de ensino e aprendizagem de Língua Inglesa por alunos do nível de Ensino Fundamental. A percepção de que alunos de Ensino Básico não se interessavam pelo Inglês constituiu o problema de pesquisa. Considere-se, ainda, um dado recentemente divulgado quanto à colocação do Brasil numa posição muito desprivilegiada no domínio de inglês. O mais recente fato que envolve a língua inglesa diz respeito ao fato de a renomada Universidade de São Paulo (USP) ter perdido sua posição no ranking das duzentas melhores universidades do mundo. A hipótese para os alunos afirmarem não gostar de inglês é que o tomam como tradicionalmente se concebe o ensino de língua estrangeira, isto é, como disciplina escolar. O objetivo geral dessa pesquisa é contribuir para as pesquisas em Educação de forma geral, e para as da Linguística Aplicada. Especificamente, busca entender qual é a representação que os alunos de Ensino Fundamental fazem da língua inglesa. Coletado em cinco (03) turmas, uma atividade analisa os depoimentos sobre a representação que o sujeito-aprendiz brasileiro faz da língua inglesa (LI). A presente pesquisa é orientada pela perspectiva discursiva de linha francesa que leva em consideração a relação intrínseca do sujeito e de sua enunciação. Os resultados da análise do corpus de pesquisa revelam que o inglês é importante, mas pelo fato de não engajarem-se, porquê repetem um interdiscurso que circula na cidade, os exclui do acesso ao ensino significativo. A representação que o aluno do 6º ano, 5ª série, de duas escolas públicas estaduais de São José dos Campos fazem do ensino do inglês, na escola, no início do Ciclo II, revela imprescindível para a discussão de como a escola pode garantir uma aprendizagem de qualidade aos alunos do Ensino Público.
Palavras-chave: Exclusão, Ensino- aprendizagem. Representação. Língua Inglesa.
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