A proposta que ora se apresenta, se debruça sobre o deslocamento e ressignificação dos marcadores e, nem, mas, então no texto A Moça Tecelã, de Marina Colasanti. Para tanto, a pesquisa aborda as relações discursivas presentes no texto. Esta perspectiva enfatiza a importância de observar a relação dos marcadores entre o semântico e sintático, amplificando os olhares sobre o sujeito e sobre as narrativas que permeiam as várias linguagens. Nessa perspectiva, pensar como os marcadores vêm articulando no diálogo com este universo é fundamental para a progressão sequencial do texto. A base teórica fundamenta-se, principalmente, nos estudos de Marcuschi (1997) Cortes & Camacho (2005), Kock (2001 & 2007), e Martí Sánchez (2008). Os métodos utilizados recobrem a descrição dos itens referidos no texto, possibilitando compreender a ressignificação dos marcadores. Dessa forma, o presente trabalho discute algumas tendências que permitem pensar o universo de linguagens que permeia a relação com o mundo, pelo viés da intertextualidade, norteadas pela perspectiva da Análise do Discurso (AD). Entre os resultados obtidos, é possível destacar uma ampla liberdade organizacional no texto, sujeito a diversas pressões ligadas à necessidades e ao desejo de sucesso na interação. No que se refere ao ensino, decorre a necessidade de considerarmos o uso dessas partículas sob o prisma do discurso, o que nos levará ao encontro de soluções pedagógicas que possam superar certas dificuldades ao utilizar os marcadores discursivos para verticalizar a estrutura textual.
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Palavras-chave: Marcador Discursivo, língua Portuguesa, A Moça Tecelã.
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